Modelo atômico de
John Dalton
Em 1800 Dalton propôs um outro modelo atômico
que dizia:
* A matéria é constituída por átomos que são
indivisíveis.
* Um átomo de um elemento é igual a outro átomo
para formar ligações.
1856 – Modelo atômico de Thomson
Thomson descobriu a
natureza elétrica da matéria, os elétrons. O
seu modelo atômico ficou conhecido como pudim de passas, pois ele afirmava que
o átomo era uma esfera que tinha massa positiva e os elétrons, carga negativa,
ficavam distribuído quase que uniformemente, como as passas em um pudim.
Rutherford afirmou através de
experiências com radioatividade:
1 – o átomo possui espaços vazios (eletrosfera).
2 – o átomo possui uma região positiva denominada núcleo (prótons).
3 – os elétrons se encontram na eletrosfera, girando ao redor do núcleo positivo com um sistema
solar.
4 – as órbitas são circulares.
Estrutura Atômica
Elemento químico: é o conjunto
de átomos de mesmo número atômico.
Número Atômico (Z): indica o número de prótons existentes no núcleo.
Número de Massa (A): é a soma do número de prótons com o número de nêutrons do átomo.
A = Z + n ou A = P + n
(Infoescola)
Tabela periódica
A tabela periódica surgiu em razão
da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e
físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum. A tabela
periódica que temos acesso atualmente nem sempre foi assim: desde que foi
criada tem passado por muitas alterações, vejamos a retrospectiva histórica de
sua invenção:
A descoberta dos elementos químicos foi o primeiro passo para a construção da
tabela periódica. O primeiro elemento a ser descoberto foi o fósforo, em 1669,
pelo alquimista Henning Brand. Durante os
200 anos seguintes, aumentaram os conhecimentos relativos às propriedes dos
elementos e seus compostos, graças aos químicos da época. Com o aumento do
número de elementos descobertos, os cientistas começaram a desenvolver esquemas
de classificação. A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em
metais e não metais.
Os elementos químicos que tinham suas massas atômicas conhecidas foram
organizados em uma lista formulada por John Dalton no início do século XIX. Em 1829, Johann
Wolfgang Döbereiner teve
a ideia de agrupar os elementos em três (tríades). Essas tríades eram separadas
pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes.
Infelizmente muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os
elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam
outra.
Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo de
semelhança, mas o químico russo Dmitri
Ivanovich Mendeleev foi
o primeiro a conseguir enunciar cientificamente a seguinte lei:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são em função periódica
da massa atômica."
Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química no ano de 1869, nessa época eram
conhecidos cerca de 60 elementos químicos. Mendeleyev criou uma carta para cada
um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a
massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Ele organizou essas
cartas em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de
propriedades semelhantes, formou-se então a tabela periódica. A vantagem da
tabela periódica de Mendeleyev em relação as outras, é que essa exibia
semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam
semelhanças dos elementos colocados na vertical, horizontal e diagonal. Em
1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por sua tabela.
A última atualização na tabela resultou do trabalho de Glenn
Seaborg, na década de 50. Ele descobriu o plutônio em 1940, e a
partir daí Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número
atômico 94 até 102). Reformulou a tabela periódica colocando a série dos
actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio
Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 descoberto recentemente é
chamado seabórgio em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela
periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de
Química Pura e Aplicada (IUPAC).
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
Equação química
A equação química é a forma de se descrever uma reação química.
Os reagentes são mostrados no lado esquerdo da equação e os produtos no lado
direito.
Representação de uma Equação Química:
Reagentes → Produtos
Através da Equação Química é possível saber o estado físico do átomo
participante da reação, através das letras respectivas entre parênteses: Gás (g), Vapor (v), Líquido (l), Solução aquosa (aq), Sólido (s), Cristal (c).
Símbolos podem ser usados para descrever uma reação:
- Catalisadores ou aquecimento: ∆
- Formação de um precipitado: ↓
- Quando a reação é reversível: ↔
- Presença de luz: λ
Números são utilizados para descrever as proporções das diferentes substâncias
que entram nas reações, veja a equação:
H2 + Cl2 → 2 HCl
Esse número que antecede o elemento, no caso o número 2, é chamado de
coeficiente estequiométrico. A função desse coeficiente é indicar a quantidade
de cada substância que participa da reação.
Através de uma equação é possível saber praticamente tudo sobre uma reação
química.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola